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Arquivo para dezembro, 2010

Doença Celíaca: você sabe o que é isso?


É uma intolerância permanente, isto é, por toda a vida, ao glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.

Quais são os sinais mais comuns da doença?

Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são: Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias); Prisão de ventre; Anemia; Falta de apetite; Vômitos; Emagrecimento; Atraso no crescimento; Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;  Distensão abdominal (barriga inchada);  Dor abdominal;  Perda de peso ou pouco ganho de peso;  Osteoporose.  

Como a doença celíaca é diagnosticada?

 

 Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico.

 

 A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).

 

Qual é o tratamento?

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.

O que é dermatite herpetiforme?

É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas  na pele que coçam ( são sempre simetricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e  joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.  

Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?

  

• Cereais: arroz, milho.

• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.

• Gorduras: óleos, margarinas.

• Frutas: todas, ao natural e sucos.

• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.

• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).

• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

 

Cuidados especiais:

Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos  precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos  se aquele produto    “CONTÉM GLÚTEN” ou “NÃO CONTÉM GLÚTEN” .

Atenção:

 

• Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;

• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;

• Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);

• Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;  

* Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;

• Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.  

Importante:

• Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;

• O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;

• Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;

• Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.

 

Fonte: www.riosemgluten.com

 

Alergia Alimentar e Intolerância Alimentar. Qual é a diferença?


Muitas pessoas confundem alergia alimentar com intolerância alimentar. Se você não sabe o que as diferenciam, leia o texto a seguir e descubra o que acontece em cada uma delas.

A Alergia Alimentar ocorre quando o sistema de defesa do organismo (sistema imune) acredita que uma substância alimentar inofensiva para o organismo é perigosa. Assim, no instante em que o indivíduo ingere o alimento, o sistema de defesa começa a “bombardear” o corpo com substâncias químicas que causam vários sintomas de alergia (dor abdominal, vômito, diarréia, urticária, asma, tosse) e que podem afetar o sistema respiratório e digestivo, a pele ou o sistema cardiovascular.

Foi observado que o maior número de casos está presente na lactância seguida pela infância e pelos adultos. Os alimentos freqüentemente envolvidos na alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente os de origem vegetal e marinha.

Entre os alimentos que apresentaram reações alergênicas encontram-se o milho, arroz, centeio, nozes, camarão, mariscos, peru, carne de porco e bovina, banana, abóbora e batata. Os principais fatores relacionados à alergia alimentar são: hereditariedade, exposição ao alimento, permeabilidade gastrointestinal e fatores ambientais que podem acentuar os sintomas da alergia.

Na Intolerância Alimentar ocorre reações adversas que são ocasionadas pelos alimentos, mas que não envolve o sistema de defesa (sistema imune). A intolerância mais comum é a do leite que é provocada pela falta da enzima lactase responsável pela digestão do açúcar presente no leite (lactose).

 Apesar de apresentarem causas distintas, os sintomas presentes na intolerância alimentar são os semelhantes ao da alergia alimentar.

Entre as substâncias que foram relacionadas com intolerância estão os conservantes, intensificadores de sabor, corantes, antioxidantes, ausência de enzimas. Para o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar deve ser feito o levantamento do histórico familiar, descrição dos sintomas e o tempo decorrido a partir da ingestão do alimento, lista dos alimentos suspeitos e a quantificação do alimento para o aparecimento dos sintomas; exame físico; diário alimentar e de sintomas; testes bioquímicos e imunológicos, eliminação e de desafio alimentar.

O tratamento da alergia e da maioria das intolerâncias alimentares é com a exclusão dos alimentos causadores ou redução da sua quantidade na dieta. É necessário ler os rótulos dos alimentos com o objetivo de identificar as substâncias alergênicas. Se o alimento for retirado deve-se procurar substituí-lo por outro fornecedor do mesmo nutriente.

Fonte: Rio sem Glúten (www.riosemgluten.com)

Como surgiu a maquiagem?


Os mais antigos indícios achados por arqueólogos datam do Egito Antigo, por volta de 3000 antes de Cristo. A maquiagem se originou com o kohl, um pigmento preto ainda hoje usado como sombra.

Esse e outros antepassados da maquiagem também seriam desenvolvidos milênios mais tarde na Europa, tanto na Grécia como na Roma antigas, onde embelezavam não apenas as mulheres, mas igualmente os homens.

Após a queda do Império Romano (no século V d.C.), porém, o uso desses produtos foi praticamente abandonado na maior parte do continente europeu e, durante toda a Idade Média, o pensamento religioso falou mais alto que a vaidade. A maquiagem só ressurgiria com força a partir do século XV, quando a Itália e a França se tornaram os principais fabricantes de produtos de beleza.

Nessa época, o uso de maquiagem era privilégio de reis, cortesãos e aristocratas, que apreciavam principalmente o pó-de-arroz e pomadas coloridas que serviam para pintar os lábios. Somente no século XVIII é que tais artefatos começaram a se popularizar, mesmo não sendo bem aceitos em todos os países. Na Inglaterra, por exemplo, mulheres mais conservadoras evitavam usá-los por considerá-los vulgares e associá-los a costumes pouco respeitáveis. Esse preconceito inglês – compartilhado também pelos americanos – só acabaria no início da década de 1920, que deu o impulso que faltava para a maquiagem se transformar em mania mundial.

Três dos principais produtos de beleza já existiam na Antiguidade

Sombra

A mais antiga das maquiagens era usada pelos egípcios milênios antes de Cristo, conhecida como kohl. Fragmentos desse pó escuro – uma mistura do mineral malaquita com carvão e cinzas -, que servia para realçar os olhos, foram encontrados em vasos nas tumbas de Menes, faraó da primeira dinastia egípcia, de cerca de 3000 a.C.

Rouge

Pode ter sido na Grécia Antiga que surgiu o primeiro antepassado do rouge. Segundo relatos do dramaturgo Aristófanes, na Atenas do século V a.C. as mulheres já utilizavam matérias-primas como gordura e tinta vermelha para produzir esse tipo de efeito corado nas faces. A tintura era obtida de raízes vegetais

Batom

Também na Roma Antiga, as mulheres misturavam ingredientes como papa de cevada, chifre de veado moído, mel e salitre para produzir pastas à base de gordura que eram aplicadas nos lábios, como um batom primitivo. Mas, nessa época, isso servia mais para proteger os lábios do ressecamento do que para embelezá-los.

Minérios, argila e fuligem davam os tons da maquiagem primitiva

Vermelho

Na Antiguidade, maquiagens com esse tom continham óxido de ferro, tirado de rochas moídas

Preto

A cor vinha de compostos contendo elementos básicos, como carvão, cinzas e fuligem

Verde

Era obtido a partir de um minério de cobre chamado malaquita, que tem coloração esverdeada

Amarelo e ocre

A principal matéria-prima usada para produzir esses tons era a argila

Fonte: Revista Mundo Estranho

É Natal, mas por que não neva no Brasil?


Em cidades frias de países do hemisfério Norte são comuns as cenas de crianças na rua esculpindo bonecos de neve e jogando bolas – também de neve – umas nas outras. Não precisa ficar com inveja, afinal de contas, o calor no nosso hemisfério nos permite ir à praia e tomar gostosos banhos de rio em boa parte do ano. O importante, porém, é entendermos porque existe essa diferença climática.

A explicação astronômica é que somente nas regiões onde os raios solares atingem o solo com pequena inclinação pode ficar bastante frio para nevar.

Próximo dos pólos, os raios solares atingem o solo quase de raspão, aquecendo-o pouco e deixando a temperatura no local muitos graus abaixo de zero.

Pensando nisso, os geógrafos dividiram cada hemisfério em três zonas: tropical, temperada e polar. A zona tropical, na qual a maior parte do Brasil está inserida, é limitada por duas linhas imaginárias chamadas de trópicos: o trópico de Capricórnio (no hemisfério sul) e trópico de Câncer (no hemisfério norte). Na zona tropical, as estações não se distinguem tanto umas das outras, pois os raios solares atingem essa região sempre com bastante intensidade.

No Brasil e em outros países tropicais, o que se percebe, com mais clareza, é uma estação de chuvas, entre os meses de outubro e março, e uma estação mais seca, entre abril e setembro. O verão é bem quente e chuvoso e o inverno não é muito frio, mas é seco. A proximidade à linha do Equador é, portanto, a razão pela qual não cai neve na maior parte do Brasil. Porém, os habitantes de algumas cidades do sul do país, às vezes, podem ver flocos brancos de neve caírem do céu porque encontram-se já na zona temperada, assim como a maior parte da América do Norte e da Europa.

As zonas temperadas ficam compreendidas entre as linhas dos trópicos e as linhas dos círculos polares. Nessas zonas, as estações do ano são muito bem definidas: no verão é razoavelmente quente, no outono a vegetação prepara-se para enfrentar o inverno, época em que a temperatura costuma ir abaixo de zero e na primavera as árvores voltam a brotar.

Por sua vez, nas zonas polares, o frio é de lascar e há neve quase todo o tempo. Lá, não se percebe o outono nem a primavera. Os pólos são os centros das áreas conhecidas como círculos polares. Cada pólo passa por seis meses de claridade total e seis meses de escuridão total. Isso mesmo! É como se o dia durasse seis meses e a noite, outros seis. Nos pólos, a noite troca de lugar com o dia durante os equinócios, mas isso não acontece como se fosse um simples apagar e acender de luzes. A mudança é gradual e ocorre ao longo de vários dias.

As estações sempre existiram. Mas você já deve ter ouvido alguma vez seus pais reclamando que o clima de uns tempos para cá anda meio esquisito. Não pense que o nosso planeta resolveu mudar o percurso de seu passeio ao redor do Sol, dando uma esticada para lá e para cá ou descansando aqui ou acolá. A trajetória da Terra não muda. O que está afetando o clima é a interferência do homem na natureza, emitindo gases poluentes, despejando toneladas de lixo por aí, queimando as florestas…

Fonte: Revista Ciência Hoje das Crianças

Agora responda:

1) Afinal, por que no Brasil não neva?

2) Quais são as 3 zonas em que os geólogos dividiram cada um dos hemisférios?

3) Quais são as estações mais percebidas no Brasil e em que época do ano são mais percebidas?

Como funciona o gelo-seco?


O gelo-seco, aquela fumacinha que costumamos ver em festas e até em algumas bebidas,  é dióxido de carbono (CO2) congelado. A temperatura na superfície de um bloco de gelo-seco é de -78,5ºC. O gelo-seco também tem uma característica interessante – a sublimação.

À medida que o gelo-seco é aquecido, ele se transforma diretamente em dióxido de carbono gasoso – e não em líquido. A temperatura extremamente gelada e a característica da sublimação fazem do gelo-seco uma excelente opção para refrigeração.

Por exemplo, se você quiser atravessar de um Estado a outro do Brasil com um produto congelado, você pode revesti-lo com gelo-seco. O produto estará congelado quando chegar ao destino – e nada estará molhado, diferentemente do que aconteceria se fosse usado gelo normal.

A pressões normais, o dióxido de carbono muda diretamente de gás para sólido. É apenas a pressões muito mais elevadas que se encontra dióxido de carbono líquido. Por exemplo, tanques de alta pressão ou extintores de incêndio com esse composto contêm dióxido de carbono líquido.

Para produzir gelo-seco é preciso começar com um recipiente de alta pressão cheio de dióxido de carbono líquido. Quando se libera o dióxido de carbono líquido do tanque, a expansão do líquido e a alta velocidade de evaporação do dióxido de carbono gasoso esfriam o restante do líquido ao ponto de congelamento, no qual ele se transforma diretamente em sólido.

Se alguma vez você já viu um extintor de incêndio de dióxido de carbono em ação, viu uma espécie de “neve” de dióxido de carbono se formar no bocal. Essa “neve” é comprimida a fim de gerar o bloco de gelo-seco.

Importante

Se alguma vez você tiver a oportunidade de manusear gelo-seco, certifique-se de usar luvas grossas. A temperatura extremamente fria da superfície pode facilmente causar danos a sua pele caso haja contato direto. Pela mesma razão, nunca se deve experimentar ou engolir gelo-seco.

Fonte: www.mundovestibular.com.br

Respiração Bucal


 

O homem foi programado para ter a respiração nasal. Quando isso não ocorre, substitui o padrão correto de respiração por um padrão de suplência bucal ou misto. A respiração bucal é muito rara; o comum é o paciente não conseguir respirar livremente pelo nariz.

Caso o obstáculo à respiração seja temporário, a criança poderá recuperar-se sem que alterações se efetivem. Caso a alteração se prolongue, alterações osteomusculares podem desenvolver-se.

O respirador bucal pode apresentar as seguintes características:

– Alteração dos órgãos fonoarticulatorios, como lábio superior retraído ou curto e inferior evertido ou interposto entre os dentes.

– Língua com postura anormal posicionada na arcada inferior ou entre os dentes, deixando de exercer sua função modeladora do palato e também com tonicidade prejudicada;

– Alterações corporais como deformidades toráxicas, olhar cansado e cabeça mal posicionada em relação ao pescoço.

– Alterações das funções orais (mastigação ineficiente levando a problemas digestivos e engasgos pela incoordenação da respiração com a mastigação).

– Hipertrofias de adenóides (tem seu desenvolvimento desde o período intra uterino);

– Estrutura facial alterada (face longa e estreita: flacidez de toda a musculatura da face).

– Olfato prejudicado, também acompanhado pela diminuição gustativa, halitose e redução do apetite;

– Mau funcionamento da tuba auditiva (caracteriza-se por apresentar a membrana timpânica opacificada e retraída, em consequência da ventilação nasal deficiente).

– Diminuição da acuidade auditiva, repetitivas otites médias serosas, membrana timpânica alterada, surdez;

– Coração super excitado, batimentos arrítimicos.

– Má oxigenação cerebral ocasionando dificuldade de atenção e concentração e com isso problemas de aprendizagem.

Classificação dos respiradores bucais:

Respirador bucal orgânico: apresenta obstáculos mecânicos que podem ser nasais, retronasais e bucais. São diagnosticados através da clínica e de radiografia.

Respirador bucal funcional: esse tipo de respirador bucal geralmente já foi submetido a tonsilectomia e também amigdalectomia, mas permanecem respirando pela boca, mesmo tendo o trato respiratório superior permeável. Apresentam quadros de catarros repetitivos, características das rinites alérgicas.

Respirador bucal impotente funcional: respiradores bucais que desencadeiam quadro alterado de respiração por disfunção neurológica. Muitos desses quadros estão acompanhados de alterações psiquiátricas.

Conseqüências da respiração bucal:

– Rendimento físico e escolar diminuídos por dormirem mal;

– Impaciência, irritabilidade, inquietude, ansiedade, medo;

– Relacionamento social, familiar e afetivo reduzidos;

– Cansaço, depressão, impulsividade, desânimo;

– Crescimento físico diminuído decorrente da má alimentação;

– Alteração da fala, provenientes das deformidades dos dentes e da face;

– Otites acompanhada de um quadro de hipertrofia das adenóides, podendo levar a diminuição da audição;

– Sono agitado e pesadelos;

– Não dorme na posição que quer, mas sim na que pode (decúbito ventral ou de lado);

– Sono durante o dia;

– Enurese noturna e cai da cama;

– Suga o polegar, chupetas ou rói unha;

– Ronco noturno e excesso de baba no travesseiro;

Expressão facial vaga;

– Redução do apetite, alterações gástricas, sede constante, engasgos, palidez;

Fonte: www.fonoaudiologia.com

Ginecologista ou Urologista…qual a especialidade?


Para as mulheres – o ginecologista!

 Muitas garotas acham que ir ao ginecologista é como se fosse um atestado de “não sou mais virgem”, ou seja, confundem que o cuidado com a saúde sexual só deve começar após a primeira vez! Desde a puberdade – quando o corpo começa a mudar lá por volta dos 12 anos – é preciso ir ao ginecologista para acompanhar o desenvolvimento e esclarecer todas as dúvidas sobre essas mudanças.

Quando começa a passar pela cabeça a vontade de transar, o ginecologista é o médico que vai indicar o melhor método contraceptivo para ser usado, pois cada garota é diferente da outra, certo? Outra coisa importante a ser dita: o ginecologista é um especialista em saúde e para que ele consiga fazer um bom acompanhamento o ideal é a menina falar tudo o que acontece. O preventivo é uma consulta de rotina, para checar se tudo está ok. Ele deve ser feito pelo menos uma vez ao ano. Mas se você está com algum sintoma, deve procurar atendimento o quanto antes, certo?

E para os homens? O urologista!

Como sempre, os homens acabam sempre deixando o cuidado com a saúde para depois… Ir ao médico então… Ta aí um mito que pode prejudicar muito o cuidado com a saúde do homem, os garotos também tem suas dúvidas e podem contar com os esclarecimentos do urologista.

Mesmo os garotos que ainda não transaram devem visitar o urologista, ele é o médico que irá orientar o melhor procedimento ou tratamento em cada caso. Os meninos também por vergonha, acabam se medicando sem orientação médica. Não só de doenças cuida o urologista, o preventivo do garoto também existe, depois de começar a vida sexual ele deve escolher seu método contraceptivo – a camisinha – que pode ser de látex ou de outro material para os alérgicos ao látex podendo tirar todas as dúvidas sobre ejaculação e ereção com esse especialista.

Fonte: http://blog.kaplan.org.br/2010/09/ginecologista-ou-urologistaqual.html

Programa 5 ao dia


5 ao dia é um programa para lembrar você de comer, no mínimo, 5 porções de frutas ou hortaliças, todos os dias. Uma campanha que já é sucesso no mundo todo e que agora está disponível para os brasileiros antenados em saúde.

 Alguns estudos provaram que comer 5 porções diárias de frutas ou hortaliças podem ajudar a reduzir o risco de várias enfermidades como o câncer e doenças do coração. Esses alimentos contêm vitaminas, fibras, minerais e ainda outras substâncias que nos ajudam a viver mais e melhor. Além disso, quando você come frutas e hortaliças, evita comidas gordurosas e industrializadas que não fazem bem para sua saúde. Quer motivo melhor para começar agora mesmo a fazer o 5 ao dia?

O cardápio 5 ao dia: 

O 5 ao dia é mais fácil e gostoso do que você imagina. O ideal é fazer 5 refeições diárias: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar. Então, basta que acrescente um vegetal, suco ou fruta em cada uma dessas refeições.

Aí vai um exemplo:

No café da manhã um suco de melancia, no lanche uma maçã, no almoço uma salada de alface, no lanche da tarde uma banana e no jantar um creme de abóbora. Viu como é fácil? É claro que o seu cardápio pode, e deve, ser muito mais rico e variado do que este. Só não deixe de incluir as 5 porções diárias de frutas e hortaliças. Vamos lá! Comece agora mesmo a praticar o 5 ao dia.

Como funciona o 5 ao dia: 

É bem simples fazer o 5 ao dia. E para facilitar ainda mais a sua vida, o Programa 5 ao dia tem um cardápio básico, sob a supervisão de nossa nutricionista, levando-se em conta a composição de nutrientes, o preço, a safra e uma programação de compras semanal. Um guia para você fazer o 5 ao dia, 7 dias por semana. Periodicamente, estaremos lançando novas combinações pra você.

Fonte: http://www.5aodia.com.br/

Diga não ao Bullying


             O Bullying se tornou um fenômeno na sociedade e tem tomado dimensões absurdas. Mas poucas pessoas sabem o que realmente é o Bullying. A matéria abaixo é um resumo da palestra da Drª Ana Paula Chaves em 06/11/2011, no colégio Cresça e que espero que possa ajudar a quem precisa.

           

O Bullying é um termo de origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil e é utilizado para qualificar comportamentos agressivos. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra uma ou mais pessoas que se encontram impossibilitadas de fazer frente às agressões sofridas.

 Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.

 O Bullying tem acontecido nos mais diversos contextos laborais e tem potencial, de liderança. Outro dado importante é que a vítima pode se tornar um futuro agressor. Os efeitos do bullying são avassaladores para a vida afetiva.

Tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas
  • Vítima típica: bode expiatório para um grupo.
  • Vítima provocadora: provoca determinadas reações contra as quais não possui habilidade para lidar.
  • Vítima agressora: reproduz maus tratos sofridos.
  • Agressor: aquele que vitima os mais fracos.
  • Espectador: aquele que presencia os maus tratos, não sofre o bullying e nem o pratica mas, apesar da reação ser até inconsciente, provoca a estimulação psicossocial.

Causas do Bullying  

  • Carência afetiva
  • Ausência de limites
  • Modo de afirmação de poder e de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de práticas educativas que incluem maus tratos físicos e explosões emocionais violentos (80% dos agressores têm pais violentos física ou moralmente.

Consequências para as vítimas

  • Desinteresse pela escola
  • Déficit de concentração e aprendizagem
  • Queda no rendimento escolar
  • Absentismo (ausência) e evasão escolar
  • Baixa auto-estima
  • Stress
  • Sintomas psicossomáticos
  • Transtornos psicológicos
  • Depressão

          Para os agressores ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção do poder.

O que fazer

  • O “NÃO” é o primeiro organizador da psiqué humana. Crianças e adolescentes necessitam de “nãos” nos momentos de comportamentos inadequados e/ou irresponsáveis.
  • Intervenção em sala de aula. O professor não pode, em hipótese alguma, ficar indiferente à questão.
  • Trabalhar as DIFERENÇAS – Este trabalho deve começar na família e ter continuidade na escola.
  • Intervenção junto às famílias. Escola e família devem trabalhar em parceria, cultivando e defendendo valores positivos de vida.

Qual é a influência da sociedade neste tipo de comportamento?

          O individualismo, cultura dos tempos atuais, propiciou essa prática, em que o TER é muito mais valorizado que o SER, com distorções absurdas de valores éticos. Os pais passaram a ser permissivos em excesso e os filhos cada vez mais exigentes, egocêntricos. Muitas crianças não se incomodam com as regras sociais, não refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e, nem sequer se preocupam com as conseqüências dos seus atos transgressores.

          Cabe à sociedade, como um todo, transmitir às novas gerações valores educacionais mais éticos e responsáveis.
A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos.

          Fonte: www.cresca.com.br

Balé de Luzes


          Se você vive distante das grandes cidades — ou já passou alguns dias de férias em um sítio ou fazenda —, provavelmente já observou, no início da noite, o balé de luzes esverdeadas realizado pelos vaga-lumes.

          Vaga-lume ou pirilampo é o nome dado a besouros de três diferentes famílias que possuem a capacidade de emitir luz. No Brasil, a espécie mais comum é a Lampyris noctiluca. Se você avistar um vaga-lume voando por aí, há grandes chances de ser um besouro desse tipo e, com certeza, macho, pois apenas eles têm asas e, portanto, podem levar seu brilho para dar um passeio pelas redondezas!

Mas como é produzida a luz dos vaga-lumes?

          Tudo acontece em células especiais, chamadas de fotócitos, que se agrupam em órgãos localizados na parte inferior do abdômen, chamados de lanternas. Ali ocorre uma reação química, que produz a luz que nos encanta nesses besouros.

          Uma proteína chamada luciferase usa o oxigênio e uma molécula cheia de energia chamada ATP para transformar um pigmento capaz de emitir luz conhecido como luciferina em uma outra molécula: a oxiluciferina. No final desse processo, quase toda a energia fornecida pelo ATP é liberada pela oxiluciferina sob a forma de luz.

          Em geral, a luz dos vaga-lumes é verde. No entanto, dependendo da espécie do besouro, pode ser vermelha ou alaranjada. Os cientistas acreditam que essa variação da cor está ligada às diferenças que há entre as luciferases das espécies.

          Mas o próprio besouro pode regular a frequência, a intensidade e até quando será emitida a sua luz. Tudo isso depende da quantidade de oxigênio que está disponível para a reação.

          Se o suprimento do oxigênio para as lanternas é cortado, a produção de luz acaba. Com um fornecimento mínimo de oxigênio, a luz é fraca. Com muito oxigênio, a luz fica mais forte. E o besouro consegue reduzir ou aumentar a quantidade de oxigênio disponível porque seu sistema respiratório é diferente do encontrado nos vertebrados, abrindo, assim, essa possibilidade.

Mas pra que serve essa luz?

          Na fase de larva, que pode durar até dois anos, o vaga-lume emite luz, mas não pisca. Nesse estágio, em vez de servir para o namoro, a emissão de luz pode servir como um mecanismo de defesa, para confundir os predadores. 

          Quando já é adulto, o vaga-lume produz luz principalmente para namorar. Cada espécie pisca em um estilo próprio. Assim, o futuro marido não se confunde na hora de achar a fêmea certa. O macho em voo pisca sua luz para avisar que está se aproximando, enquanto a fêmea pousada emite sua luz, mais fraca, para indicar sua localização.

          Mas não são apenas os vaga-lumes que produzem luz. Várias espécies de bactérias, fungos, algas, lulas e peixes também fazem isso.

          O ser humano também estudou os vaga-lumes e copiou sua forma de produzir luz gerando pouquíssimo calor, como lâmpadas incandescentes, pulseiras luminosas ou de neon (comuns em shows, festas noturnas, estádios de futebol ou no carnaval).

          Nas lâmpadas incandescentes, a passagem da eletricidade pelo filamento de tungstênio libera muita energia em forma de calor, além da luz. Já no caso dos vaga-lumes isso acontece de uma forma diferente. A energia do ATP que foi usada para produzir a oxiluciferina é liberada principalmente sob a forma de luz, gerando pouco calor. Por isso, a luz dos vaga-lumes é chamada de luz fria.

          Nas pulseiras luminosas ou de neon, assim que a ampola presente no interior destes artefatos é quebrada, a água oxigenada é liberada e se mistura com outros componentes, gerando luz. O que se vê, então, é de deixar qualquer vaga-lume morto de inveja!

 Fonte: Revista Ciência Hoje das Crianças

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