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Arquivo para 14/01/2011

Você gosta de Yakult?


Com seus frascos de 80 ml e cerca de 8 bilhões de lactobacilos vivos, o Yakult combate problemas digestivos há 75 anos. O médico japonês, Minoru Shirota (1899-1982) buscava algo que, ingerido, vencesse o suco gástrico e fosse até o intestino para melhorar a digestão e a absorção de nutrientes. Chegou a probiótico, organismo vivo que, apreciado com moderação, beneficia quem o ingere. Nascia o leite fermentado.

Mas você conhece a história dessa bebida?

1925: Formado médico em Kyoto, Shirota pesquisa a microbiologia do sistema gastrointestinal.

1930: O pesquisador cultiva com sucesso o microorganismo Lactobacillus casei Shirota, resistente à acidez no estômago e eficaz para o equilíbrio da microbiota intestinal.

1935: O Yakult é lançado no Japão. À base de leite desnatado fermentado com os lactobacilos, o produto vira um sucesso.

1955: com o nome Yakult Honsha Co., a firma se estabelece em Tóquio.

1963: as “Yakult Ladies” (vendedoras de porta em porta) passam a comercializar e distribuir o produto por todo o Japão.

1964: é instalada uma fábrica para produzir o Yakult em Taiwan, a primeira experiência internacional da empresa.

1966: cheio de imigrantes japoneses, o Brasil recebe os primeiros lotes importados do leite fermentado.

1968: com a presença de Shirota, uma fábrica é inaugurada em São Bernardo do Campo (SP).

1982: lançamento do multivitamínico Taffman-E.

1999: início das atividades da Yakult Cosmetics no Brasil.

2001: é lançado o Yakult 40, para adultos que não querem passar por crianças.

2009: mais de 25 milhões de frascos de Yakult são consumidos diariamente no planeta. A empresa possui aproximadamente 47 mil “Yakult Ladies” no Japão e 33 mil em 11 outros países. No Brasil, são 6,5 mil comerciantes autônomas. A produção atual diária no País é de 2,1 milhões de frascos.

Fonte: Revista Galileu

Hidrocefalia


O que é?

        Hidrocefalia vem do grego: hidro = água, céfalo = cabeça. Hidrocefalia é um acúmulo anormal de fluído – fluído cérebro-espinhal, ou FCE – nas cavidades dentro do cérebro chamadas ventrículos.

O fluído cérebro-espinhal é produzido nos ventrículos, circula através do sistema ventricular e é absorvido na corrente sangüínea. O fluído cérebro-espinhal está em constante circulação e tem muitas funções importantes.

Ele envolve o cérebro e a medula espinhal agindo como uma almofada de proteção contra ferimentos. O fluído cérebro espinhal contém nutrientes e proteínas que são necessárias para a nutrição e funcionamento normal do cérebro. Ele também carrega produtos eliminados dos tecidos adjacentes.

Hidrocefalia ocorre quando há um desequilíbrio entre o montante de fluído cérebro-espinhal que é produzido e a quantidade que é absorvido. Por aumentar a quantidade de fluído cérebro-espinhal, os ventrículos se dilatam e a pressão dentro da cabeça aumenta.

O que causa Hidrocefalia?

        A Hidrocefalia congênita (presente no nascimento) supõe-se ser causada por uma interação complexa de fatores genéticos e ambientais. Estenose de aqueduto, uma obstrução do aqueduto cerebral, é a mais freqüente causa de Hidrocefalia congênita.

Hidrocefalia adquirida pode ser resultado de Espinha Bífida, hemorragia intraventricular, meningite, trauma na cabeça, tumores e cistos. A hidrocefalia atinge, no mundo, cerca de uma em cada 500 crianças nascidas.

Como a Hidrocefalia é tratada?

        Não há modo conhecido para prevenir ou curar Hidrocefalia. Atualmente, o tratamento mais eficaz é a inserção cirúrgica de uma válvula. Um cateter, que é um tubo flexível colocado no sistema ventricular do cérebro, direciona o fluxo de fluído cérebro espinhal para outra parte do corpo, normalmente a cavidade abdominal ou uma câmara do coração, onde ele é absorvido.

 A válvula conjugada ao cateter mantém o fluído cérebro espinhal numa pressão normal dentro dos ventrículos. Este procedimento é executado por um neurocirurgião.

 Quais os efeitos da Hidrocefalia?

        Desde o advento da válvula, cerca de vinte e cinco anos atrás, o prognóstico para a maioria das crianças com Hidrocefalia é otimista. Algumas crianças com Hidrocefalia terão inteligência abaixo do normal, incapacidade física e uma variedade de outros problemas médicos. Defeitos na válvula e infecções, atraso no desenvolvimento, incapacidade de aprendizado e problemas visuais não são incomuns.

Os familiares precisam estar prevenidos das complexidades da Hidrocefalia ao longo da vida para assegurar que suas crianças recebam amplos cuidados e serviços de intervenção e terapia apropriados.

Fonte: http://fgbezerra.sites.uol.com.br/hidro.htm

Conheça os tipos de diabetes


Diabete tipo 1

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

 Sintomas

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

 Diabetes tipo 2

 Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.

Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de “resistência Insulínica”.

O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.

Principais Sintomas:

  • Infecções freqüentes;
  • Alteração visual (visão embaçada);
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Formigamento nos pés;
  • Furunculose.

 

Diabetes Gestacional

Na gravidez, duas situações envolvendo o diabetes podem acontecer: a mulher que já tinha diabetes e engravida e o diabetes gestacional. O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode persistir ou desaparecer depois do parto.

A ansiedade faz parte de qualquer gravidez. No caso das pacientes diabéticas, essa sensação não se resume a saber se o futuro filho será menino ou menina, parecido com o pai ou com a mãe, calmo ou manhoso. A gestante diabética quer saber, principalmente, se o diabetes irá prejudicar o seu bebê.

É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez.

Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada.

O controle da glicemia durante a gravidez diminui a probabilidade de a criança ter diabetes, um dos maiores temores da mãe diabética.

Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado. Segundo explica a Dra Ingeborg, não se interrompe uma gravidez que está indo bem. O ideal é ir até a 38a semana, mas a gestação tem de ser interrompida mais cedo se houver qualquer sinal de sofrimento do feto.

Independentemente do parto ser normal ou cesáreo, a paciente tem que ter uma assistência médica constante, porque a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.

O ideal é que o acompanhamento da gravidez seja feito por uma equipe multiprofissional: endocrinologista ou diabetólogo, obstetra, nutricionista, enfermeira e, em alguns casos, psicólogo. É importante que a equipe mantenha contato, estando sempre atenta ao que está acontecendo com a paciente.

Não há como negar que o acompanhamento clínico da gravidez de uma paciente diabética é caro. Principalmente por causa dos exames e testes diários de glicemia. Para quem tem plano de saúde, isso não é um problema, já que as empresas cobrem esses gastos. As gestantes que não contam com o plano podem recorrer à rede pública para ter o bebê, devendo estar atentas a alguns itens que darão maior segurança durante a gestação.

 

Pré-diabetes. O que é isso?

Como o título já sugere, este termo é usado para identificar as pessoas que possuem risco potencial de desenvolver o diabetes. É uma forma ou um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes do tipo 2 no adulto. No entanto, sabe-se que nem todos irão deixar a condição de pré-diabético para se tornar um diabético. Mas, por precaução, são considerados em estado de risco para essa progressão.

Fatores de Risco

Existem fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes. Entre eles estão: o fator da idade (estar acima de 45 anos); o excesso de peso; o sedentarismo; a hipertensão arterial e as alterações nas taxas de colesterol e triglicérides sangüíneos e a história familiar de diabetes .

Isso serve para ambos os sexos. Mulheres que geraram filhos com mais de 4 kg ou que sejam portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos também têm risco aumentado.

Nesses casos, preconiza-se a realização da dosagem de glicemia de jejum ou a realização do teste oral de sobrecarga com glicose, para possível detecção de pré-diabetes ou mesmo diabetes.

A melhor maneira de identificar o pré-diabetes é através da dosagem da glicemia. Sua definição laboratorial dá-se quando a taxa de glicemia de jejum (mínimo de oito horas) encontra-se entre 100 e 125 mg/dl e/ou quando o valor de glicemia na segunda hora do teste de sobrecarga oral à glicose (também chamado de curva glicêmica) está entre 140 e 199 mg/dl (indivíduos classificados também como intolerantes à glicose).

A quantidade de pessoas que evoluem para o diabetes é parecida nos grupos que têm glicemia de jejum alterada e os que apresentam alterações nas taxas de glicemia na segunda hora do teste oral. No mais, apesar de ser raro, outros grupos que não apresentarem essas condições e nem fatores de risco, também podem desenvolver diabetes no futuro.

Importante salientar que as pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida – como a atividade física regular resultando na diminuição de 5 a 7% no peso corporal – ajudam a, no mínimo, retardar o aparecimento do diabetes.

Outros tipos de Diabetes

 Características Gerais

Existem outros tipos de diabetes além do Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional, mas esses ocorrem com menor freqüência. São eles:

Diabetes Secundário ao Aumento de Função das Glândulas Endócrinas:

Em determinadas doenças glandulares, quando ocorre aumento de função a ação da insulina é de alguma maneira dificultada ou prejudicada, aparecendo diabetes em pessoas de alguma maneira predispostas. É o que pode ocorrer, por exemplo, com doenças da:

  • Tireóide (hipertiroidismo);
  • Supra-renal (doença de Cushing);
  • Hipófise (acromegalia ou gigantismo).

Também pode aparecer na presença de tumores de:

  • Sistema nervoso simpático (feocromocitoma);
  • Células alfa do pâncreas (glucagonoma).

Diabetes Secundário a Doenças Pancreática:

Nesse grupo, o diabetes ocorre mais freqüentemente naqueles com antecedentes familiares do Tipo 2.

  • Retirada cirúrgica de 75% do pâncreas;
  • Pancreatite crôúnica (inflamação geralmente causada pelo alcoolismo crônico);
  • Destruição pancreática por depósito de ferro denominado hemocromatose (extremamente rara).

Nesses casos, o diabetes está associado à diarréia com perda de gordura nas fezes, pois o pâncreas afetado extensamente também não produz enzimas digestivas suficientes.

Resistência Congênita ou Adquirida à Insulina 

A produção de insulina está aumentada, porém com ação ineficaz por causa da diminuição ou defeito de receptores celulares (encaixes para insulina), em tecido gorduroso, músculo etc.

Essas anormalidades, quando congênitas, podem ser defeito dos receptores de insulina, presença de anticorpos anti-receptores.

Diabetes Associado à Poliendocrinopatias Auto-Imunes

Casos onde existem anticorpos anticélulas de ilhotas pancreática produtoras de insulina (Tipo 1). Destes, 20% apresentam anticorpos contra tireóide e(menos freqüentemente) anticorpos contra supra renal, mucosa do estômago, músculo e glândulas salivares, além da ocorrência de vitiligo, alopecia (intensa queda de cabelos), hepatite crôúnica, candidíase etc.

Diabetes Associado à Desnutrição e Fibrocalculoso

Ocorre em jovens de países tropicais com baixa ingestão protéica, freqüentemente associado a alimentos que contêm cianetos, como a mandioca amarga. Esta associação pode causar dano pancreático, com destruição das ilhotas e diminuição da produção de insulina.

Diabetes Relacionados à Anormalidade da Insulina (Insulinopatias)

A produção da insulina está aumentada, porém com alteração de sua estrutura molecular, não sendo assim eficaz. Aplicando-se insulina, controla-se o diabetes.

Diabetes Tipo LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults)

O LADA caracteriza-se pelo surgimento tardio do Diabetes Mellitus do Tipo 1 e atinge entre 2 e 12% dos casos, ou seja, 1,4 milhão de pessoas no Brasil. Também conhecido como Diabetes Tipo 1.5 (Type one-and-a-half), o LADA costuma ser confundido com o do tipo 2.

A maior incidência concentra-se em pacientes entre 35 e 60 anos, magro e com cetose. O seu diagnóstico é feito pelo teste do anticorpo GAD. A hereditariedade do diabetes tipo 1, doenças de Hashimoto e Graves devem ser levadas em conta num histórico familiar. Atualmente, não há um consenso na literatura médica para o tratamento do LADA.

A manutenção do controle de glicemia é o principal objetivo do tratamento do portador do diabetes LADA. Um aspecto que deve ser levado em conta, refere-se a progressão lenta para a insulino-dependência, assim como um risco maior de complicações cardiovasculares para esses pacientes.

Fonte: www.diabetes.org.br

Mau Hálito ou Halitose


O que é?

Mau Hálito ou Halitose é o odor desagradável e, muitas vezes, repugnante do ar expelido pelos pulmões. Pode ter diversas causas, e varia com o período do dia e a idade da pessoa, agravando-se à proporção que a fome aumenta. É mais facilmente percebido por estranhos do que pela própria pessoa portadora de halitose.

O mau hálito matinal não é, no entanto, considerado um problema, pois é fisiológico, presente em 100% da população. Ele acontece devido à leve hipoglicemia, a redução fluxo salivar durante o sono, além do aumento da microbiota anaeróbia proteolítica. Esses microorganismos atuam sobre a descamação natural da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, gerando componentes de cheiro desagradável (chamados de compostos sulfurados voláteis ou CSV).

Esta halitose matinal, no entanto deve desaparecer após a higiene dos dentes (com fio dental e escova), da língua e após a primeira refeição da manhã, caso contrário, pode realmente ser considerada mau hálito.

Causas

A halitose pode ser causada por diversos fatores, bucais e não bucais, fisiológicos (que requerem apenas orientação) ou patológicos (que requerem tratamento).

Dentre os fatores bucais, a causa mais comum é a higiene oral deficiente e conseqüente formação de saburra lingual e placas dentárias. A higienização precária da língua (levando à formação de saburra), reentrâncias retentoras de alimentos, cáries, substâncias plásticas usadas na confecção de dentaduras e pontes (por infiltração de líquidos bucais), são outras causas bucais importantes.

A saburra é um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que fica aderida ao dorso da língua, principalmente no terço posterior. A saburra equivale a uma placa bacteriana lingual, em que os principais microrganismos presentes são do tipo anaeróbios proteolíticos, os quais, conforme foi explicado para a halitose da manhã, produzem componentes de cheiro desagradável no final do seu metabolismo.

Já as causas extrabucais mais freqüentes são as doenças da orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, alcalose, doenças hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona ou fruta), nefrite (odor amoniacal característico devido à concentração de uréia na saliva e sua decomposição em amoníaco pelas bactérias), tabagismo, doenças febris, deficiência de vitamina A e D, intestino preso, estresse e causas desconhecidas. Também são fontes de mau cheiro, as próteses mal adaptadas e as restaurações defeituosas. Hoje sabemos que o estômago tem pouca participação na gênese desse odor desagradável, o que pode ocorrer durante o vômito ou em casos de eructação.

Conseqüências

A simples presença de mau hálito, apesar de não ter grandes repercussões clínicas para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais. Os mais comumente relatados são a insegurança ao se aproximar das pessoas, a depressão secundária a isso, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outras pessoas é necessário.

Diagnóstico

O diagnóstico é facilmente feito, pela história clínica e constatação do mau cheiro característico. Inicialmente deve-se tentar eliminar as possibilidades de causas fisiológicas e halitose secundária a outras doenças.

A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual.

Hoje já existem, no entanto, métodos complementares que auxiliam este diagnóstico. Dentre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halimetria. Esta última é conseguida através de um moderno e portátil aparelho que mede em partículas por bilhão, a quantidade dos compostos sulfurados voláteis, presentes na boca. O halurímetro permite uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica.

Como se previne?

A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito, e acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal.

No caso de tendência ao mau hálito, deve-se evitar carne gordurosa, fritura, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola. Deve-se dar preferência ao leite desnatado e ao queijo branco ou ricota, evitar bebidas alcoólicas, fumo e medicamentos com cheiro acentuado.

A alimentação rica em cenoura, maçã e outros alimentos fibrosos auxilia na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes, na linha das gengivas.

Uma boa freqüência de ingestão de água e de alimento que contenha algum carboidrato também é muito importante.

A higiene bucal e lingual deve ser caprichada. Os dentes devem ser bem escovados, sempre que necessário, principalmente após cada refeição. A língua deve ser limpa com raspadores específicos, a cada escovação de dentes, para a eliminação da saburra. O uso de fio dental e a realização de bochechos (com uma pitada de bicarbonato de sódio ou anti-sépticos bucais) melhoram significativamente este problema.

Também pode ser feita uma estimulação da produção de saliva de uma maneira fisiológica, com balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal.

No entanto, consultas periódicas ao dentista são essenciais, principalmente para uma higienização mais profissional, única forma de remover a placa bacteriana ou o acúmulo de tártaro na região inferior dos dentes.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/

A origem dos seres vivos


A origem dos seres vivos em nosso planeta ainda é uma questão polêmica que envolve desde a hipótese criacionista às teorias evolucionistas propostas pelas diferentes linhas de pensamento no campo científico.

No entanto, fundamentada na teoria da evolução molecular, acredita-se que a vida tenha surgido a partir da complexidade das combinações entre os elementos químicos, que constituíam o cenário da Terra Primitiva, conforme sugerido pelo biólogo Thomas Huxley (1825 – 1895), retomada posteriormente por John Haldane (1892 – 1964) e aperfeiçoado pelo bioquímico Aleksander Oparin (1894 – 1980).

Há mais ou menos 4,6 bilhões de anos, suposta época que o planeta Terra se formou em consequência da condensação (fusão) de partículas oriundas de uma grande explosão no cosmo (Big Bang), estaria a Terra sob fortes condições de pressão e temperatura.

Nesse período não existia uma camada de ozônio (O3) retentora de radiações. Além da radiação ultravioleta, o planeta também era frequentemente bombardeado por asteroides.

Segundo eles, ocorriam constantes erupções vulcânicas, emitindo grande quantidade de gases (moléculas): metano – CH4, amônia – NH3, gás hidrogênio – H2 e água H2O, suspensos na atmosfera primitiva.

O ambiente era extremamente redutor, consequente da inexistência ou baixa concentração do gás oxigênio (O2).

Contudo, os gases formados, submetidos a fortes descargas elétricas, tiveram seus arranjos inorgânicos reordenados. Tais substâncias colaboraram com a gradativa alteração da situação atmosférica e “climática”. A temperatura global foi amenizando a ponto de ocasionar chuvas que precipitavam as substâncias, se concentrando nos mares que se formavam.

Nos mares, as moléculas aumentavam em grau de complexidade, surgindo então as substâncias orgânicas, transformando os mares em um imenso caldeirão nutritivo.

Eventualmente, as condições da sopa nutritiva que se formou nos mares, deram origem aos coacervados (junção de moléculas complexas circundadas por uma película de água).

Evolutivamente, com o abrandamento da turbulenta situação do planeta, os coacervados (sistemas semi-isolados), tiveram suas reações químicas complementadas, efetivando trocas com o meio externo. Cada vez mais elaborados, os coacervados, provavelmente foram se aperfeiçoando a ponto de adquirir composição lipídica, proteica e até ácido nucléico.

Em 1953, através de uma simulação realizada pelo cientista Stanley Miller, experimentalmente reproduzindo em laboratório o ambiente atmosférico da Terra primitiva, obteve como resultado a formação de diversas substâncias orgânicas, entre elas os aminoácidos alanina e glicina.

Fonte: Brasil Escola

HPV entre as mulheres: o que é, sintomas e tratamentos


É a sigla em inglês para papiloma vírus humano – Human Papiloma Virus. É um vírus transmitido através do contato da pele e, no caso da região genital, transmitido através de relações sexuais e podem causar lesões no pênis, vagina, colo do útero e vulva. Meninas que apresentam o HPV de alto risco podem desenvolver o câncer de colo uterino, apesar de ser raro nesta faixa etária.

Em geral, as mulheres apresentam-se mais vulneráveis à infecção pelo HPV por apresentarem variações tanto do ciclo hormonal quanto da imunidade ao longo do mês, diferentemente dos homens. Com isso, apresentam mais chance de contrair a infecção.

Nem sempre os sintomas aparecem naquele momento. O vírus pode ficar incubado e aparecer muitos anos depois. Os sintomas dependem do tipo de HPV que infecta a mulher. As manifestações mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, conhecidas como “crista de galo”.

Já outras pacientes com lesões subclínicas podem não apresentar sintomas, podendo ter apenas manifestações discretas como corrimentos de repetição, por exemplo. No caso dos tipos de alto risco, o HPV pode causar, a longo prazo, o câncer de colo de útero ou antes disso, lesões precursoras do câncer.

O HPV provoca alterações estruturais no material genético da célula do colo do útero e da vulva e com isso causa uma alteração genética chamada atipia que transforma a célula normal em uma célula com potencial de malignidade.

O risco na mulher grávida pode ser maior, já que a imunidade da mulher nessa fase da vida é menor. Com isso o risco de contrair a infecção é maior e se a mulher já tiver o vírus, a chance do aparecimento de lesões é maior também.

As verrugas genitais podem ser encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou vagina e podem ser visibilizadas através de exame urológico (peniscopia), ginecológico (colposcopia e vulvoscopia). Já o diagnóstico de suspeita pode ser feito através do exame citológico (exame preventivo de Papanicolaou). O diagnóstico definitivo é realizado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR e biópsia da região suspeita. Se a menina for virgem, o HPV externo (de vulva) pode ser diagnosticado sem dificuldades.

Na maioria das vezes, a infecção é assintomática. Nos casos das verrugas, os tratamentos são realizados através de uso de ácidos no local da verruga, uso de laser ou ainda a retirada cirúrgica apenas. Em alguns casos de HPV em colo de útero, pode ser realizada apenas a cauterização do local. A duração do tratamento depende da extensão do processo e da recidiva da doença.

Como prevenir o contágio?

O uso de preservativos em todas as relações sexuais durante todo o tempo é a melhor forma de prevenir. Nem sempre o homem ou a mulher apresentam lesões visíveis a olho nu. Por isso não se pode bobear.

A vacina foi criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, assim, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18).

O impacto real da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas.

A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. A vacina pode ser tomada no Brasil e é administrada em 3 doses, com 1, 2 e 6 meses. Infelizmente a vacina ainda não está disponível na rede pública de saúde.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

Proteja-se da Candidíase (Monolíase Vaginal)


É um dos mais irritantes corrimentos. Provoca corrimento espesso e grumoso tipo “nata de leite” e geralmente é acompanhado de coceira ou irritação intensa. Cândida ou Monília é um fungo, e a candidíase é, portanto, uma micose.

 A candidíase aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está diminuída. Alguns fatores são facilitadores dessa micose:

• antibióticos;
• gravidez;
• diabetes;
• outras infecções (por exemplo, AIDS);
• deficiência imunológica;
• medicamentos como anticoncepcionais e corticóides.

 Eventualmente o parceiro sexual aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. Mas a candidíase NÃO é considerada, por alguns especialistas, uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer mesmo sem o contato íntimo ou relação sexual, uma vez que esse fungo pode ser encontrado habitualmente no ser humano.

 O diagnóstico é clínico, por meio de exames de laboratório e o papanicolau.

 O tratamento é à base de antimicóticos, mas deve-se tentar tratar as causas da candidíase para evitar as recidivas.

 É muito importante não confundir o corrimento por cândida com o corrimento por excesso de Bacilos de Doderlein, pois, nesse caso, o tratamento é diferente.

Fonte: http://www.gineco.com.br/candidiase

Quanto é beber socialmente?


Tecnicamente, segundo a revista SUPER INTERESSANTE (jan/2011), é até o quanto você consegue beber sem a sociedade reparar.

Definição clássica de quem não quer parecer nem irresponsável nem careta, “beber socialmente” equivale ao que os especialistas classificam como “risco moderado” de alcoolismo. Entra nessa categoria quem consome até 3 doses diárias de bebida alcoólica. Na classificação padrão, 1 dose equivale à:

  • 1 latinha de cerveja (350 ml)
  • 1 taça de vinho (90 ml)
  • 25 ml de destilados (como uísque e vodca)

 Acontece que há uma linha tênue entre bebedores sociais e antissociais (conheço vários). Nesse sistema, a categoria acima do “risco moderado” já é “risco em crescimento”. Quem estiver nas 4 doses diárias deve ficar atento.

 

Mas calma: passar de 3 doses diárias não quer dizer que você esteja virando alcoólatra. Segundo a pesquisadora Ilana Pinsky, a dependência do álcool não é diagnosticada tendo como critério único, e nem principal, a quantidade de álcool que uma pessoa bebe, mas a relação com o álcool que a pessoa tem, ou seja, atrapalha sua vida.

Fica o alerta!

Fonte: Revista Super Interessante

Teoria do “Big Bang”


A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, proporcionou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968). Segundo ele, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (quarks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.

Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores.

Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
Fonte: Brasil Escola

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